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Aumento da Queda de Cabelo e Calvície: Diversidade, Fatores Raciais e Impactos Sociais

Atualizado: 4 de out.

Diversidade na Queda de Cabelo: Fatores Raciais e o Impacto Social

A queda de cabelo é um fenômeno comum tanto em homens quanto em mulheres, especialmente com o avanço da idade. A alopecia androgenética, ou calvície hereditária, afeta cerca de 80% dos homens e 40% das mulheres. Embora muitas vezes não cause consequências físicas diretas, a perda de cabelo é frequentemente vista de forma negativa na sociedade moderna. Um exemplo disso é a especulação midiática sobre o futuro dos filhos do príncipe William, George e Louis, em relação aos "genes da calvície".

Careca, Calvície príncipe William
Família Real no Natal de 2020: Foto de Natal da família real britânica em 2021: o príncipe William e a duquesa Kate Middleton com os filhos George, Charlotte e Louis — Foto: Matt Porteous/ Reprodução do Instagram @dukeandduchessofcambridge

Falta de Diversidade nas Pesquisas sobre Queda de Cabelo

Apesar de alguns avanços, os estudos científicos sobre queda de cabelo ainda concentram-se majoritariamente em pessoas brancas, deixando de lado uma ampla gama de grupos raciais e étnicos. A psicóloga social Hannah Frith e sua equipe revisaram pesquisas envolvendo mais de 10 mil homens carecas e descobriram que quase todos os participantes eram europeus ou asiáticos. Apenas 1% dos homens pesquisados eram de origem sul-americana ou africana. Além disso, os manuais médicos e dermatológicos ainda tendem a incluir imagens exclusivamente de couro cabeludo branco, com cabelos de textura lisa, ignorando variações étnicas e raciais.


A Queda de Cabelo em Diferentes Grupos Raciais

Embora a calvície afete pessoas de todas as etnias, algumas formas de queda de cabelo são mais comuns em determinados grupos. Por exemplo, as mulheres asiáticas têm maior propensão a desenvolver alopecia areata, uma doença autoimune que provoca a queda de cabelo.

Alopecia, minoxidil
Antes e depois da alopecia areata I Foto: TIK TOK adelimey

A Jornada de Adel com Alopecia Total: Um Exemplo de Amor-Próprio e Inspiração no TikTok


Quando Adel, uma jovem usuária do TikTok conhecida como @adelimey, descobriu que tinha alopecia total, o impacto emocional foi devastador. Aos 18 anos, em apenas duas semanas, ela perdeu todos os cabelos da cabeça, incluindo sobrancelhas e cílios, devido à doença autoimune. Inicialmente, Adel mal conseguia se olhar no espelho ou até mesmo enxergar sua própria sombra, diante de uma transformação tão drástica.


Hoje, porém, Adel se transformou em uma inspiração para milhares de pessoas que também convivem com a alopecia. Com mais de 5.000 seguidores e 300.000 curtidas no TikTok, ela usa a plataforma para compartilhar sua história e ajudar outras pessoas a lidar com a condição. Sincera e sempre disposta a responder às perguntas de seus seguidores, Adel se destaca por sua autenticidade e paciência.


Em suas publicações, ela frequentemente reflete sobre a importância do amor-próprio, reconhecendo que "o amor-próprio é uma batalha diária". Seu conteúdo ressoa profundamente com aqueles que enfrentam desafios semelhantes, tornando-se um farol de esperança e apoio para a comunidade.

Impactos Sociais e Culturais

Essa forma de alopecia destaca o impacto das pressões sociais e racistas relacionadas ao cabelo. Muitas pessoas negras sentem-se pressionadas a esconder seus cabelos de textura afro, frequentemente estigmatizados como "não civilizados", recorrendo a técnicas como tranças apertadas e relaxantes químicos, que podem danificar o couro cabeludo.

Recursos e estudos que levem em consideração a diversidade racial são essenciais para que dermatologistas possam oferecer orientações adequadas, respeitando os contextos sociais e culturais de cada pessoa. Já as pessoas negras são mais vulneráveis à alopecia por tração, causada por penteados que puxam constantemente os folículos capilares, como tranças e extensões.

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A queda de cabelo é uma condição que afeta as pessoas em geral, Foto l BBC Getty Images

Conclusão

Uma compreensão mais profunda sobre o racismo na pesquisa sobre queda de cabelo é crucial para avançar em diagnósticos e tratamentos mais inclusivos. Nem a textura, cor ou quantidade de cabelo determinam algo sobre uma pessoa do ponto de vista evolutivo. A inclusão de diferentes etnias nas pesquisas sobre alopecia pode levar a melhores resultados para todos, promovendo uma visão mais realista e diversa sobre a queda de cabelo.


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